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Paixão: O que a páscoa pode fazer pelo teu casamento?

Na páscoa nos lembramos da morte e ressurreição de Jesus Cristo. O que esse evento central da história da humanidade tem a ver com o teu casamento? Creio que podemos pensar de maneira bem prática em alguns aspectos:

Por Deus, tudo: Jesus é o nosso Salvador e também o nosso maior exemplo. Ele negou a sua própria vontade a fim de fazer a vontade do Pai (Marcos 14.36). No casamento também somos chamados a deixar as nossas vontades de lado para fazer a vontade de Deus, o que implicará em sacrifícios. Lembre-se, se é por Deus e para Deus qualquer sacrifício vale a pena: que prevaleça não a tua vontade, mas a dEle.

Disposição de morrer: O amor pela glória de Deus e por fazer a vontade de Deus (Jo 4.34) levou Jesus a morrer pela igreja. Todos os cristãos são chamados a demonstrar essa mesma disposição de morrer pelos outros (1 João 3.16) e os maridos são desafiados de maneira especial a dar as suas vidas pelas suas esposas (Efésios 5.25). A igreja não fez por merecer o sacrifício de Cristo, mas ainda assim Cristo se entregou por ela e Ele nos desafia os cônjuges a fazerem o mesmo um pelo outro. Cristo quer que você tenha uma disposição morrer pela tua esposa aquelas pequenas mortes diárias da própria vontade a fim de satisfazê-la, e vice-versa.

Satisfeito de amor: se você entende o tamanho do sacrifício que Jesus fez na cruz por você, então você deveria ser alguém satisfeito de amor. Muitas crises conjugais nascem porque os cônjuges querem principalmente receber, ganhar e extrair algo do outro. O grande amor de Deus por nós em Cristo nos permite lembrar que também no casamento mais alegria vem em dar do que em receber (Atos 20.35) e maior é o que serve (Lucas 22.26). Supra as suas necessidades em Deus e vá ao seu cônjuge para servi-lo(a). Essa é a obrigação de ambos e de maneira especial ainda mais do marido.

Perdão de pecados: todos nós pecamos (Romanos 3.10). A Bíblia nos nivela por baixo mostrando que todos nós somos corrompidos em motivações e atitudes. Não há casamento em que um cônjuge seja o único responsável por todos os problemas. Somos nivelados por baixo e devemos olhar para o nosso cônjuge como pecadores olhando para pecadores. Não devemos agir como juízes perfeitos, mas na posição de pecadores, culpados e merecedores da ira de Deus nos encontramos um ao outro e começamos a construir a unidade daqueles que foram perdoados por causa do sangue de Cristo. Quem foi muito perdoado, ama muito (Lucas 7.47), quem foi perdoado por Deus de uma dívida impagável, aprende também a perdoar qualquer coisa (Mateus 18.23-35). Ruth Graham  afirma que um casamento feliz é a união de dois perdoadores. Usufrua o perdão de Deus, perdoe por causa do perdão de Deus.

A morte não tem a palavra final: a ressurreição mostra, finalmente, que a morte não tem a palavra final. Deus é poderoso para transformar um vale de ossos secos em um exército poderoso (Ezequiel 37). Jesus tem poder para ressuscitar um Lázaro já em estado de putrefação (João 11). O mesmo Jesus que venceu a morte física tem poder para “ressuscitar” o teu casamento, mesmo que você ache que não tem mais jeito. Ele transforma água em vinho (João 2), carência em abundância (João 4), egoísmo em serviço (Lucas 19) e casamentos mortos em exemplos do Seu poder restaurador.

 

Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Eclesiastes 9.9
Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura. Colossenses 3.19.
Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela… Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Efésios 5.25, 28.
Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada. Tito 2.3–5.
Criado por
João Paulo Thomaz de Aquino
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