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Dízimo no Novo Testamento: Em que Hebreus 7 Contribui com a Discussão?

Introdução

Quando publiquei o post sobre dízimos, não imaginei que o mesmo teria a repercussão que teve. Houve diversas respostas, algumas questionando a conclusão de que o dízimo é válido para a nova aliança. É ótimo podermos conversar teologia a fim de que o nosso conhecimento de Deus e de nós mesmos cresça e sejamos cada vez mais aproximados da vontade de Deus. Ofereço esse novo post, portanto, não como senhor do saber, mas como um conservo convidando irmãos para mutuamente nos afiarmos, assim como ferro ao ferro (Provérbios 27.17). Acusações de heresia, denúncias de imoralidade e imprecações devem ser guardadas para situações seríssimas e não para irmãos em Cristo intimados a viver em amor fraterno e, por meio deste, impactar o mundo (João 13.34-35). Ao mesmo tempo, todos nós temos que examinar o próprio coração diante do Senhor para conhecer as motivações mais profundas de nossas posições teológicas, atitudes práticas e textos escritos.

Antes de entrar no texto de Hebreus 7, é oportuna uma palavra sobre as obrigações cristãs na nova aliança. Há diferentes opiniões a esse respeito entre cristãos, sumarizo aqui o que penso. A lei mosaica (cerimonial, civil e moral – note que esses bons conceitos são teológicos, não necessariamente bíblicos) teve um importante papel de professora (tutora), a fim de conduzir o povo infante de Deus à Cristo. Em Cristo, o povo de Deus internacionalizado (igreja) atinge maioridade e maturidade e não mais está debaixo da lei mosaica, mas sim da lei da liberdade, lei do Espírito. Na vida diária é praticamente a mesma coisa, mas as motivações do coração mudam. Motivados pelo Espírito, fazemos a vontade de Deus revelada nas Escrituras, por gratidão e para agradar Àquele que nos amou primeiro (leia Gálatas e Romanos 5—10). Os mandamentos neotestamentários de amar como Cristo, ser batizado, buscar santificação, buscar o reino de Deus e tantos outros, funcionam dessa forma. Em Cristo temos liberdade para, de coração, fazer a vontade de Deus.

Tradução de Hebreus 7.1-10

Ofereço abaixo uma tradução própria do texto de Hebreus 7.1-10 com algumas poucas anotações gramaticais e depois apresentarei algumas informações contextuais importantes e proposições que, creio, podem ser extraídas corretamente do texto:

Hebreus 7.1 Pois este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus altíssimo, aquele que encontrou Abraão voltando da matança dos reis e o abençoou, 2 para quem o dízimo (δεκάτην) de todas as coisas Abraão dividiu (μερίζω), primeiro, por um lado, interpretado rei de justiça (βασιλεὺς δικαιοσύνης), depois, também, rei de Salém (βασιλεὺς Σαλήμ) que é rei de paz (βασιλεὺς εἰρήνης), 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, nem princípio de dias, nem final de vida tendo, assemelhado (Perf, ἀφωμοιωμένος) ao Filho de Deus, permanece (μένει) sacerdote para sempre (διηνεκές, continuamente, sem interrupção).

4 E observem (imperativo, Θεωρεῖτε) quão grandioso é esse, para quem o dízimo Abraão, o patriarca, deu (ἔδωκεν) dos despojos (ἀκροθίνιον – lit. melhores coisas). 5 Ora, por um lado, aqueles que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio, mandamento têm de coletar os dízimos para o povo segundo a lei, isto é, dos irmãos deles, embora eles procedam (Perf) dos lombos de Abraão. 6 Aquele, por outro lado, que não tem genealogia dentre eles (Perf, γενεαλογούμενος) coletou dízimo (Perf) de Abraão e, tendo as promessas (chave em Hebreus), o abençoou (perf). 7 Não há discussão de que o inferior é abençoado pelo superior. 8 Neste caso, por um lado, homens mortais recebem os dízimos, naquele caso, por outro lado, aquele que é testemunhado como vivo. 9 E pode-se dizer que por meio de Abraão, também Levi que recebe dízimos,  pagou o dízimo (Perf), 10 pois ainda nos lombos do pai estava quando este encontrou Melquisedeque.

 

Contexto e Proposições do Texto

  • A tese (proposição, ensino) principal defendida pelo autor de Hebreus nesta carta diz respeito à superioridade de Cristo.[1] Jesus Cristo é uma revelação superior, é superior aos anjos, a Moisés, ao sacerdócio levítico e sua aliança é superior. A aplicação da carta é que exatamente por isso não se pode abandonar a Cristo e aqueles que o fizerem não terão chance de voltar atrás.
  • Hebreus é uma carta argumentativa, com um ótimo nível de grego e com uma lógica bastante difícil de se acompanhar.
  • A partir de Hebreus 4.14, o autor começa a defender que o sacerdócio de Cristo é superior ao sacerdócio levítico.
  • O sacerdócio de Cristo é superior porque a sua pureza e vocação são superiores (Hb 5.1-10), a sua aliança é superior (Hb 8.1—9.10), o tabernáculo é superior (9.10—10.28) e o sacrifício é superior (Hb 9.11—10.18)
  • Um dos argumentos do autor de Hebreus para defender a superioridade do sacerdócio de Cristo é que a ordem sacerdotal de Cristo, ordem de Melquisedeque, é superior (Hb 4.14—5.10 e 7.1-28). Nosso texto é parte dessa argumentação. É evidente, portanto, que o objetivo principal do texto não é falar sobre dízimos.
  • Há discussões entre intérpretes com relação a Melquisedeque ser uma Cristofania (aparição da segunda pessoa da Trindade) ou não. Baseado que que se fala no texto sobre Melquisedeque parece que sim; mas o texto em si não afirma isso. Vamos às proposições baseadas no texto apresentado acima:
  • Os versículos 1-3 apresentam a identidade de Melquisedeque. Ele é rei de Salém, sacerdote do Deus altíssimo, aquele que abençoou Abraão, o rei da justiça, o rei da paz, alguém que não tem origem, nem começo, nem fim e por isso, é sacerdote para sempre. O texto afirma que Abraão dividiu percentualmente e entregou o dízimo para Melquisedeque. De forma um tanto encríptica, o texto diz que Melquisedeque é assemelhado ao Filho de Deus.[2]
  • Os versículos 4-10 defendem que o sacerdócio de Melquisedeque é superior ao levítico. Os argumentos são: (1) O patricarca Abraão entregou dízimos à Melquisedeque (Hb 7.4). (2) Enquanto o sacerdócio levítico recebe dízimos dos irmãos e segundo a lei, o sacerdote Melquisedeque recebeu do pai Abraão e segundo a promessa (Hb 7.5-6).[3] (3) Quem abençoa é superior ao abençoado, logo, Melquisedeque é superior a Abraão (Hb 7.6-7). (4) Os sacerdotes levíticos são mortais, Melquisedeque, por sua vez, está vivo (Hb 7.8). (5) Finalmente, os sacerdotes que são filhos de Levi, que era filho de Jacó (Israel), que era filho de Isaque, que era filho de Abraão, estavam ainda nos lombos de Abraão e, por meio dele, pagaram dízimos à Melquisedeque.
  • De maneira muito lógica e bela, o autor de Hebreus defendeu, portanto, que o sacerdócio de Melquisedeque é superior ao sacerdócio levítico. Esse texto que analisamos prepara o caminho para o grande argumento que vem logo a seguir, defendendo a superioridade do sacerdócio de Jesus Cristo.
  • O que podemos dizer sobre os dízimos com base nesse texto? Creio que é justo dizer que ambos sacerdócios carregam consigo a função da coleta dos dízimos. O sacerdócio superior de Melquisedeque também coletava dízimos. Os dízimos pertencem aos dois sacerdócios e não são uma lei da aliança mosaica apenas.
  • A próxima perícope (Hb 7.11-19, veja abaixo)[4] afirma que o sacerdócio levítico era imperfeito, incompleto, fraco e inútil (Hb 7.11, 18) e que, junto com uma mudança de sacerdócio, acontece mudança de lei (Hb 7.12). O texto também diz que Jesus Cristo é sacerdote da ordem de Melquisedeque (Hb 7.13-17) e que a esperança do sacerdócio de Cristo é superior, pois por meio dela nos achegamos a Deus (Hb 7.19)
  • Hebreus 7.20-28 conclui a argumentação da superioridade do sacerdócio de Cristo afirmando que, visto que Cristo vive para sempre, o seu sacerdócio é eterno (Hb 7.20-24) e que, sendo oriundo dos céus e puro, Cristo não precisa purificar a si mesmo para ser capaz de purificar o seu povo (Hb 7.25-28).

 

Conclusão

O ensino principal de Hebreus 7 é o de que o sacerdócio de Cristo é superior ao sacerdócio levítico, pois é um sacerdócio da ordem de Melquisedeque. O autor usa Gênesis 14.18-24 e o Salmo 110.4 em sua argumentação. Embora o foco principal do texto não seja o dízimo, tudo o que o texto fala sobre dízimo é, evidentemente, verdadeiro. Na argumentação do escritor de Hebreus, há somente dois tipos de sacerdócio bíblico: o de Levi (mosaico, da lei) e o de Melquisedeque (da promessa), que é superior, definitivo e o mesmo de Jesus Cristo. Mesmo com a mudança da lei, peculiar à mudança de sacerdócio, em ambos os sacerdócios há entrega de dízimos; no de Levi e no de Melquisedeque, que é o de Cristo.

Existe continuidade e descontinuidade nas alianças de Deus. Algumas continuidades são: A guarda do sábado continuou no domingo; a circuncisão continuou no batismo; a páscoa continuou na santa ceia; o dever de ser santo continua com o auxílio do Espírito.

A minha proposta, então, é que a obrigação do dízimo continua, ainda que no Novo Testamento ela tenha uma roupagem nova: o deixar tudo por causa de Cristo; o dar tudo aos pobres; o fazer ofertas voluntárias com alegria; o usar os nossos bens com a consciência de que eles pertencem a Deus; o bom sustento dos obreiros do reino. Parece-me que o dízimo é só uma espécie de mínimo, é o que se fazia debaixo da lei. Na lei do Espírito, os cristãos são livremente levados a fazer muito mais pelo Reino, para a glória de Deus.

 

Assim, em espírito de humildade e comunhão fraterna, convido outros irmãos a se envolverem nesse estudo e compartilho material que pode ser proveitosamente estudado por todos os interessados no assunto:

 

[1] Veja: https://portugues.logos.com/2015/05/27/jesus-cristo-e-mais-e-melhor-um-estudo-introdutorio-em-hebreus-1-1-4/

[2] O “tempo verbal” perfeito atribui grande ênfase a esse verbo particípio. O verbo ἀφομοιόω significa fazer  parecido, fazer semelhante (similar), tornar-se como, ser como, parecer. (BDAG, 158)

[3] Promessa é um conceito riquíssimo em Hebreus, sendo apresentada como a contraparte superior da lei.

[4] 11Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? 12 Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei. 13 Porque aquele de quem são ditas estas coisas pertence a outra tribo, da qual ninguém prestou serviço ao altar; 14 pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes. 15 E isto é ainda muito mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro sacerdote, 16 constituído não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel. 17 Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. 18 Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade 19 (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus.

 

Criado por
João Paulo Thomaz de Aquino
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18 comentários
  • Sim, sem duvida alguma a conclusão que o irmão propõe esta em perfeita harmonia com o Sacerdote que é Superior, Jesus Cristo, portanto a Ele deve ser oferecido tudo, o dízimo é apenas uma mínima parte.

  • Caro professor,

    O dizimo sempre foi um assunto de grande dilema na historia da igreja. Ao buscarmos argumentos, encontramos os que são a favor e os que são contrários à prática de dizimar.

    Mas o que me chama a atenção, em sua argumentação, é o fato de que, “Na argumentação do escritor de Hebreus 7, há somente dois tipos de sacerdócio bíblico: o de Levi (mosaico, da lei) e o de Melquisedeque (da promessa), que é superior, definitivo e o mesmo de Jesus Cristo. “, Jesus não tenha recebido o dízimo e nem ensino sobre o mesmo. Ele apenas confirmou a lei mosaica.

    Não podemos argumentar sobre Mt 23:23-24 como sendo um “ensino de Cristo à prática do dizimo”, pois nesta referencia, Jesus está confrontando os escribas e fariseus acerca de seus ensinos falsos e adulterados. Nesta ocasião, Cristo está recriminando veementemente a pratica farisaica de dar grande valor aos pormenores legalistas em detrimento dos valores reais.

    Que nesta ocasião concluir com as palavras do Sr. Tulio César Costa Leite, Presbítero da Igreja Presbiteriana de Maricá, em seu artigo sobre o Dizimo que diz:

    “Todos os presbiterianos, por ocasião de sua profissão de fé, ouvem as seguintes
    palavras: Crê que as Escrituras Sagradas do Velho e do Novo Testamento são a
    Palavra de Deus e a única regra de fé e prática dada por Ele à sua Igreja, e que são
    falsas e perigosas todas as doutrinas e cerimônias contrárias a essa palavra, e todos os
    usos e costumes acrescentados à simples lei do Evangelho de nosso Senhor Jesus
    Cristo? Ao que respondemos: Creio
    O que devemos fazer? A confissão que fizemos nos lembra que tudo o que é extrabíblico
    é, na verdade, anti-bíblico, que qualquer imposição que se revele sem raízes nas
    Escrituras deve ser considerada falsa e perigosa, mesmo que tenha sido instituída com
    propósitos elevados.
    O dízimo tradicionalmente praticado pelos evangélicos é bíblico? Se não for não pode
    ser legitimamente exigido de nenhum membro. Já se afirmou que se o dízimo for extinto
    a igreja perderá o seu sustento. Ora, este não é um argumento bíblico. Respondemos
    que a doutrina bíblica nunca prejudicará a vida da igreja e que a verdade jamais será
    perniciosa; pelo contrário, se tivermos a determinação de ensinar que os membros são
    livres para dar ou não dar, que não há patamar mínimo exigido, que Deus ama a quem
    dá com alegria, que devemos ser generosos, guardar-nos da avareza, ser prontos em
    repartir, acumular tesouros no céu… Deus responderá derramando sobre a Sua igreja
    bênçãos sem medida.”

    Segue o link do artigo: http://www.monergismo.com/textos/dizimos_ofertas/o-dizimo_tulio.pdf

    Graça e paz!

  • Só fiquei como uma dúvida. Como posso afirmar a continuidade do sábado no domingo?

    • Esta continuidade do sábado para o domingo aconteceu no Concílio de Nicéia, em 321 DC, quando o então Papa e Imperador de Roma Constantino proclamou a mudança do dia de descanso do sábado para o Domingo. As igrejas protestantes que surgiram após o Concílio carregaram esta doutrina romana consigo.

  • Bom dia, excelente e profundo estudos sobre os dois sacerdocios.
    Bastante esclarecedor.
    Com relacao a Mateus 23.23, a censura de Jesus Cristo nao e a pratica de dizimar de tudo feita pelos fariseus, mas a nao obediencia ao mandamento de Deus de honrar pai e mae que esta registrado em Exodo 20.12 que significa tambem de sustenta-los na velhice, os fariseus nao estavam praticando esse mandamento.

  • Também me restou a dúvida do Juliano (March 17, 2016 at 9:59 am). Como confirmar a continuidade do Sábado no Domingo?

    • Os 10 mandamentos continuam. Inclusive com a guarda do sábado (que significa descanso) e é eterno hebreus cap 4.4. Em Daniel 7.25 Deus disse que blasfemariam contra Deus e mudariam as leis e os tempos.

  • Recado curto sobre os sábados

    O sábado será sempre o Dia do Senhor, primeiramente porque foi instituído na Criação, foi abençoado e santificado por Deus (quando ele abençoa é para sempre), Em Ezequiel 20:20 foi instituído como um Sinal entre ele e a humanidade (quanto a isso Está escrito que Deus não faz distinção de pessoas ou de raças (Atos 3:24 e 25) ; Está Escrito em I Carta de Pedro 1:24 que DEUS NÃO MUDA e que sua Palavra permanece eternamente. Como ele escreveu, pessoalmente, a Lei do Sétimo Dia nas Rochas Sagradas é para sempre; Jesus promulgou que O SÁBADO FOI CRIADO PARA O HOMEM (Marcos 2:28); Jesus bradou que podem passar os Céus e a Terra antes que das leis se consiga retirar um só caractere, e a leis do sábado tem 433 caracteres (Mateus 5:15 a 37) Sobretudo, Jesus santificou os sábados, sua Igreja, seus apóstolos e a Igreja de Paulo santificaram todos os sábados e jamais um só domingo (Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:31 a 44) Outro dia, ouvi o pastor Malafaia afirmar que os evangélicos não guardam o sábado porque nove dos mandamentos estão repetidos no Evangelho, mas o do sábado não; Pura Utopia e desconhecimento bíblico, pois o sábado está repetido por 10 vezes: Marcos 2:28; Lucas 4:16; Lucas 23:55; Atos 16:13; Atos 13:41; Atos 18:4; Atos 1:12; Atos 24:20; Hebreus 4:4; Mateus 5:17 e seguintes.
    Estudando-se o Novo Testamento com critério e atenção, concluímos que a palavra de Deus não atribui nenhum significado litúrgico ao dia da ressurreição, simplesmente porque esse acontecimento tem de ser visto apenas como uma realidade existencial experimentada pelo poder do Cristo vitorioso também sobre sua própria morte. De modo algum a ressurreição de Jesus pode ser vista como uma prática cristã associada ao culto aos domingos. Cristo, que havia ressuscitado a outros, não poderia ser vencido pela morte, o que anula totalmente a pretendida importância do tal domingo. Mas a Monumental Vitória de Jesus Cristo deu-se com a sua sofrida Morte na cruz! E não há uma linha no Evangelho que aponte qualquer indício da troca maluca do sábado pelo domingo. Coisa do papado romano para que se cumprisse a profecia no Apocalipse 13:7: Satanás venceu os santos.
    Então, apesar dos pastores famosos e não famosos, O SÁBADO É PARA SEMPRE, PERPETUAMENTE e foi o Senhor Deus quem nos revelou isso quando promulgou que sua palavra permanece eternamente!
    Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br

  • AS SETE VERDADES BÍBLICAS SOBRE O SÉTIMO DIA.

    A maioria cristã faz uma tremenda confusão a respeito de sábados e domingos. Os cristãos, em minoria, julgam corretamente que o Criador, que nunca muda, jamais aceitaria que uma só de suas leis fundidas nas Rochas Sagradas pudesse ser “lixada” pelos homens, portanto, creem firmemente que o Sábado é o Dia do Senhor. Outra parte considerável crê que Jesus teria revogado todas as dez leis a favor da religião da graça e da liberdade. Uma terceira parte, bem maior, prefere crer que pela ressurreição de Jesus ele teria revogado o Quarto Mandamento a favor do domingo, permanecendo, então, como válidos, os demais mandamentos (nove).

    ONDE ESTÁ, ENTÃO, DE FATO E DE DIREITO, A VERDADE BÍBLICA? Ora, vamos colocá-la aqui, resumidamente, mas de modo tão legítimo, tão cristalino e conclusivo que não dará chance alguma a qualquer refutação, sem se ingressar no farisaísmo religioso (o que é pior do que não ser cristão).

    Vamos às Sete Verdades que não têm como ser desmentidas, pois Está Escrito:

    1) O Mandamento do Sétimo Dia foi instituído na Criação do mundo (Gênesis 2:3), não para o próprio Criador, pois em sua perfeição jamais criaria um Mandamento para si próprio, não tem como e, como Espírito Perfeito jamais se cansa, então o Mandamento do sábado foi criado para o homem, pois ele, sim, necessita de um dia de descanso na semana. O próprio Jesus legitimou isso no Evangelho ao reger:

    “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28. Se o Filho de Deus afirmou que o sábado foi criado para o homem, então o sábado foi criado para a Humanidade, assim como os castigos promulgados contra Adão e Eva foram, também, dirigidos à Humanidade.

    Quanto a ser o Senhor do sábado, Jesus também afirmou que é maior que o Templo (Mateus 12:6, maior que Abraão (João 8:57), maior que Jonas (Lucas 11:32), maior que Salomão (Mateus 12:42) e mais importante que Jacó, sem desmerecer qualquer um deles, portanto, também não desmereceu o santo sábado, pois é o Senhor de Tudo, pois está Escrito que Deus lhe deu toda a autoridade sobre tudo o que existe:

    “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”. Jesus, em Mateus 28+18,

    2) A maioria evangélica, católicos e ortodoxos julgam, temerariamente, que a Ressurreição de Jesus teria anulado, teria riscado das Rochas de Deus o Mandamento do Sétimo Dia, dando lugar ao primeiro dia da semana, o tal domingo, mas isso é absolutamente impossível, pois não há uma só linha no Evangelho que autorize tal mudança, mesmo porque Está Escrito que Deus Nunca Muda em suas Promulgações à Humanidade:

    “Seca-se a erva, e cai a flor, soprando nela o Espírito do Senhor. Na verdade o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. Isaías 40:7.

    “Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”. I Pedro 1:24.

    Então, segundo as Escrituras, o sábado é para sempre, e se teria havido mudança a respeito, essa foi criada pelo homem e nunca por Deus. Quanto a isso, num descuido, o clero católico confessa, por escrito, o seu gravíssimo erro ao atentar violentamente contra o Sétimo Dia:

    “A Igreja de Deus, porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do sábado”. Catecismo católico, Edição2, Editora Vozes, Petrópolis, RJ. 1962.

    “Não o Criador do Universo, em Gênesis 2, mas a Igreja Católica pode reivindicar para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias. Storia della Domenica, S.D. Mosna, de 1969, pg. 366

    3) Uma parte dos cristãos julga que Jesus acabou com as leis a favor da graça e da liberdade, mas Jesus fez tudo exatamente ao contrário, pois legitimou TODAS as leis do Decálogo em sua primeira pregação à Humanidade, no Sermão do Monte e ainda amentou o grau de observação em algumas das 10 leis (Mateus, 5:21 a 32.

    “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei sem que tudo seja cumprido”. Jesus, em Mateus 5:17 a 37. Está Escrito que tudo será cumprido na Consumação dos Séculos, no Grande Dia de Jesus, quando os Portais do Reino de Deus serão abertos aos mortais de Jesus, antes fechados desde Adão e Eva (João 14:1 a 3, como também em 1 Tessalonicenses 4:13 a 17).

    Se Jesus Cristo afirmou que das leis de Deus Pai nem mesmo um simples til se poderá retirar, é absolutamente impossível atentar contra a lei do sábado, pois o Quarto Mandamento contém 80 palavras ou 433 caracteres. E assim, pelo menos até o Grande dia da Volta de Jesus, o sábado é para sempre!

    4) A ampla maioria cristã alega que em sua vida pública Jesus teria violado os sábados ao trabalhar nesse dia, mas quem o acusou de violar os sábados foram os fariseus, os filhos do diabo, assim como Jesus Cristo os nomeou em João 8:44. A respeito dessa acusação dos filhos de Satanás, vamos ver que Jesus respondeu a eles que apenas APARENTAVA que ele desrespeitava os santos sábados:

    “Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Jesus, em João 7:23 a 24

    “E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga (filho do diabo acusador), indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?”. Lucas 13:14-16, Jesus revela que o amor de caridade tem preponderância sobre qualquer lei (1 Coríntios 13:13)..

    “E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles (os fariseus do diabo), para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra. E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem”. Mateus 12:10-14.

    “E os escribas e fariseus (filhos do diabo) observavam-no, se curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele (Jesus) bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus”. Lucas 6:7-11.

    “E dizia-lhes Jesus: Invalidais o Mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”. Jesus, em Marcos 7:9

    5) O sábado é o ÙNICO Mandamento chamado por Deus de Santo e Bendito e o Único estabelecido como UM SINAL entre ele e a Humanidade: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. Ezequiel 20:20.

    Ora, se o sábado foi estabelecido por Deus como UM SINAL entre ele e a Humanidade, de modo algum jamais sairá dessa condição divina. Quanto aos que julgam que esse Sinal foi dado apenas aos israelitas, então, nesse caso, nós não podemos nos servir de nenhum livro do Velho Testamento, nem dos Salmos, etc. e nem mesmo de Malaquias, muito usado para legitimar os dízimos. É ou não é? Dois pesos e duas medidas não vale! Além disso, abaixo, no capítulo 7, Está Escrito que nós somos os legítimos herdeiros dos israelitas e que Jesus, de todos nós, fez UM SÓ POVO.

    6) Dizem os sábios que um bom exemplo vale mais que mil palavras. É ou não é? É claro que é! então, vamos ver os vários exemplos de Jesus e de sua Igreja Primitiva santificando os sábados (que valem mais que milhões de palavras) até mesmo décadas após a Ressurreição? Essa parte ANULA completamente as pretensões dos que defendem erradamente o domingo “substituindo” o Sábado Santo, solene e Abençoado do Senhor:

    “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, (Jesus) entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler”. Lucas 4:16. Jesus, nos concedendo o exemplo, pois segundo o Mandamento e a Tradição israelita, guardou o sábado por toda a sua vida.

    Antes da ressurreição de Jesus, os cristãos faziam do sábado um dia de louvor:

    “O sábado ia começar. Ora, as mulheres que tinham ido da Galiléia com Jesus, indo, observaram o sepulcro onde fora colocado o corpo de Jesus. Voltando, prepararam aromas e bálsamos. No sábado, observaram o repouso, segundo a Lei”. Lucas 23:55 – 56. A Igreja de Jesus, nos concedendo o exemplo.

    Então, Jesus ensinou a sua Igreja a ser também legalista! Vejamos a Igreja Cristã aos tempos de Paulo, décadas depois da ressurreição de Jesus os cristãos de Paulo fazendo do sábado um dia de culto e louvor:

    “No dia de sábado, saímos fora da porta, junto ao rio, onde julgávamos haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. Atos dos Apóstolos 16:13.
    Esse preceito revela, com toda clareza, de modo irrefutável, um culto de louvor aos sábados pelos cristãos. As mulheres cristãs sempre trabalhavam, só não aos sábados. Então, segundo o preceito acima, estavam em dia de descanso, santificando os sábados assim como os homens! Mas fariseus de quase todas as denominações, também católicos e ortodoxos alegam que a Igreja de Jesus santificava o tal domingo. É possível uma tolice dessas, depois dessas revelações?

    “No sábado seguinte, concorreu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus, mas os judeus, vendo aquela concorrência, encheram-se de inveja…”. Atos 13:41 – 44.
    Se os judeus encheram-se de inveja não se tratava de uma reunião judia aos sábados, mas sim um culto cristão que reuniu quase toda a cidade para louvar no sábado. Isso não poder ser negado!

    “E todo o sábado, ensinava na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos”. Atos 18:4.
    Os defensores do domingo, inventado, argumentam, falsamente, que Paulo comparecia às sinagogas dos judeus aos sábados, porque era nesse dia que podia encontrá-los, mas não é o caso aqui, pois, pela sua tradição, os judeus jamais aceitariam que gentios pagãos – no caso presente os gregos – participassem de cerimônias em seus templos, em simples reuniões e nem mesmo jamais aceitariam permanecer com eles ou com outros pagãos no mesmo ambiente. Sabemos que o santo em vida Paulo não ensinava somente aos judeus, mas principalmente aos demais pagãos. Quanto a isso, se os primeiros cristãos guardavam o sábado mesmo após a ressurreição de Jesus, só isso prova a Grande Mentira do tal domingo, um feito gigantesco de Satanás, segundo o Apocalipse 13:7.

    Em Atos dos Apóstolos, conforme a tradição dos apóstolos de santificarem os sábados, um preceito é usado como referência ao Quarto dos Mandamentos:

    “Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a uma jornada de sábado…”. Atos 1:12. Ora, ao se referirem a uma jornada de sábado como exemplo pelos apóstolos de Jesus, é certo que se tratava de um preceito em uso.

    “Orai para que vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”.
    Jesus Cristo, em Mateus 24:20, ressalta, novamente, a grande importância do sábado (nem no inverno que é muito frio, o que dificultaria a fuga dos inimigos romanos (na terrível carnificina, no massacre contra os judeus nos anos 70, no episódio Masada), nem nos sábados porque é o Dia Santo de Deus, consagrado para descanso e louvor.

    7) Os cristãos, em parte, alegam, altamente equivocados, que o Decálogo do Monte Sinai, no qual o sábado está intrínseco, teria sido dado apenas aos israelitas, e não a nós do Evangelho, por isso, alegam que “nós não temos obrigação de guardar”. Mas vejamos que a Verdade do Evangelho de Deus que nos faz herdeiros dos israelitas:

    “E todos os profetas, a começar por Samuel, assim como todos os que depois falaram, também anunciaram estes dias. Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus estabeleceu com vossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão abençoadas todas as nações da Terra”. Atos dos Apóstolos 3:24 – 25. Os herdeiros não herdam apenas as bênçãos, mas também as obrigações.

    Novamente, a Verdade do Evangelho faz dos cristãos e de Israel um só povo:

    “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus”. Efésios 2:14 a 19.

    “…na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistia em ordenanças…”. Esse verso, retirado do preceito acima, nada tem a ver com a derrocada do Decálogo, pois sendo isso impossível, o apóstolo Paulo, sempre dirigido pelo Espírito Santo de Deus, se refere às ordenanças e leis antigas, provindas de Levítico, criadas numa época para regular as ações dos israelitas nos difíceis 40 anos de deserto, mas que de forma alguma tiveram lugar no Evangelho de Jesus. E isso Está Escrito em Lucas 16:16, que revela:

    A lei e os profetas vigoraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. Lucas 16:16 e 17 Esses dois preceitos nos mostram a derrocada (no Evangelho) das leis que escravizavam, que amaldiçoavam e até poderiam nos matar, se tivessem sido integradas no Evangelho. Em seguida a essas colocações, a Palavra de Deus novamente legitima o Decálogo de Deus (as 10 leis).

    “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é, também, o Senhor do sábado”. Jesus Cristo, em Marcos 2:28, respondendo à irritação dos judeus quando permitiu que seus amigos colhessem espigas (Mateus, 12:1), com o objetivo de mostrar que o amor de caridade tem de sobrepor-se a toda e qualquer lei, pois é maior que a fé (1Coríntios 13:13) e, por isso, tem de sobrepor-se até mesmo ao mandamento do Sábado, pois seus amigos estavam com fome pelas longas caminhadas. Da mesma forma, Jesus citou Davi que, com fome, ele e os seus amigos avançaram e comeram dos pães sagrados do templo, coisa proibida até para o rei, pois em ambos os casos não se poderia transferir a solução para o dia seguinte. Essa é a regra do sábado santo.
    Nesse mesmo preceito, Jesus legitima o sábado mais uma vez: o sábado foi criado pelo Deus Imutável por causa do homem. Portanto, enquanto existir o homem na Terra os sábados terão de ser observados, pelo menos pelos cristãos. E inegavelmente é mais uma Verdade do Senhor Deus que não pode ser contestada por ninguém, e de modo algum!

    Para aquele que julga que todos os dias são de Deus, isso é verdade, mas só um ele elegeu como Um SINAL entre ele e o homem e o único dia que nomeou como Santo e Bendito.

    No arquivo anexado temos um escrito que completa perfeitamente esse presente, de nome O Tratado sobre as leis de Deus, onde nos mostra como o sábado de Deus foi corrompido e porquê.

    Quem precisa de mais que isso para inteirar-se de que O SÁBADO É PARA SEMPRE??? PONTO FINAL!

    Waldecy A Simões. walasi@uol.com.br

    http://www.segundoasescrituras.com.br

    O Tratado sobre as leis de Deus Arquivo 119 do site acima, elaborado cuidadosamente, e com todos os detalhes sobre as leis bíblicas, pois nada no Universo funciona sem leis.
    http://www.segundoasescrituras.com.br/livrosword/122pastoresinterpretamerradoacartaaosgalatas.doc O livro de Gálatas é interpretado errado pela maioria evangélica, também pelos pastores e de maior prestígio. Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br

  • hb 9 :15161718 diz q um testamento so tem valor quando o testador morre,Jesus tava vivo ainda, em mt 23.23 outra mat. 5:17 ele disse que veio cumpriR a lei , assim como os povos da epoca tinha,q obedecer a lei, por isso Jesus disse: em mat 23;23 devias fazer estas coisas pois todas estavam debaixo dalei O SR JESUS NAO PODIA DIZER NAO APEDREGE ESTA PROSTITUTA POIS ALEI REALMENTE MANDAVA MATAR GALATAS 4:5 E JESUS NASCEU DEBAIXO DA LEI GALATAS 5:4 MAT.5.17 ELE DISSE Q NAO VEIO ANULAR A LEI MAS VEIO CUMPRIR,ENTROU EM VIGOR O NT Q O SENHOR DISSE ESTA COSUMADO O VEO RASGOU DE ALTO A BAIXO , AI QUERIDOS NENHUN DISCIPULO APOSTOLO ENSINOU ESTA DOUTRINA DE DIZMO NEM EM CORINTO QUE TA NA GRECIA NEM EM ROMA E OSENHOR DISSE IDE ENSINEM A GUARDAR TODAS AS COISAS Q EU VOS TENHO ENSINADO AI FORAM E NAO ENSINARAM NADA SOBRE DIZIMO.

  • MT. 23.23 fala de um tempo em que Jesus esta falando para o povo judeu, porque digo isso, quado Jesus é crucificado e ressuscita ele diz que não ficaria pedra sobre pedra, ele esta falando do sistema religioso e do templo que foi destruído, digo isto porque não há mais templo, nos somos o templo do Espírito Santo, nas cartas de Paulo nunca se faz menção a dízimo, sabe porque, o tempo todo se fala de ofertas, tudo bem que cristos também somos sacerdotes, mas estamos vivendo o tempo da igreja, os dízimos e ou ofertas são para igreja, ou seja todos…. A igreja principalmente os necessitados as viúvas pobres , o apóstolo Paulo, quando precisava trabalhava, então quando se diz hoje vamos a casa do Senhor dar o dízimo, na verdade é para manter a igreja p todos principalmente os necessitados pobres e viúvas e os órfãos também. Não a instituições ou coisas desta terra. A igreja hoje é o templo……

  • Sobre dizimo nunca tive duvidas; justamente pelos escritos do apóstolo Paulo en Hebreus 7: 8

  • Com certeza os estudos as conversações são aprendizados que nos edificam nos faz tornar-se célebres. Porém, digo aos meus amigos que tem dificuldade de entendimento: Abre o coração e deixa a Luz iluminar seu íntimo o Espírito do Senhor está atento aos devidos discernimentos. As coisas espirituais só o Espírito Santo de Deus pode confirmar a verdade em Jesus Cristo: Ele esquadrinha o coração e conhece o pensamento.

  • Mas na época dos Apóstolos não tem escritos que provam que ele recebiam dízimos, eles pregavam ofertas e coleta…
    Isso sustentava a igreja.
    R tem mais, a bíblia não relata que se colocava valores e identificação nós dízimos…

  • Os dízimos e ofertas como diz na biblia,era dado somente pelo povo judeus, não se vê em nenhum lugar da bíblia,os gentios dando dízimos, dando a perceber que só os hebreus e judeus é que participavam do dízimo, como somos gentios, não temos parte nisso…

  • Abrão Pagou o dízimo tanto nosso como os dos Levitas que não tinham com quem devolver ,como nós ainda íamos ser aceitos mediante a fé ,que é através de Abrão,pois senão ficaríamos com divida .Abrão como Cristo fez de uma vez só,pois o sacrifício perfeito não precisa de repetição. Jesus fez de uma vez pra sempre , e se tornou Sacerdote pra sempre ,nos livrando da obrigatoriedade da Lei,pois a Lei não aperfeiçoa ninguém ,mas a fé sim,
    “De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
    Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
    Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,
    Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.
    E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,
    Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
    Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
    Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
    (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
    E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,
    Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque,
    De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.
    E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer,
    Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
    Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.

    Hebreus 7:11-25
    Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
    Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.

    Hebreus 7:27,28

  • muito bem, para a afirmação da continuidade do dizimo como obrigação minima citou-se todo o contexto de Hebreus.
    e para afirmar Malaquias 3:10 qual era o contexto do profeta Malaquias?
    a quem Malaquias se direcionava inicialmente?
    quem estava distorcendo o uso e levando o povo ao pecado, contra Deus?
    oque Malaquias cita ser abominável a DEUS?
    quando Malaquias Cita que só apos a vinda do novo, voltaria a receber ofertas de Levi e isso depois que houvesse um concerto com Deus, o que Malaquias referia a isso?
    por fim todo o contexto de Malaquias trata exclusivamente de dizimo?
    qual a pauta principal de Malaquias?
    se não houver dizimo a igreja de Cristo acaba?

  • A Paz do Senhor Jesus seja com todos.
    O assunto é polêmico, mas vou deixar minha contribuição: O texto diz que, conforme a lei, quem tem ordem para receber dízimos são os sacerdotes levitas, é sabido que o sacerdócio levítico não existe entre os cristãos e diz ainda o texto que, se cristo estivesse na terra não seria sacerdote, pois haveria ainda sacerdotes servindo no templo conforme a lei. Na minha ótica cristã, a cena que se passa entre Abrão e Melquisedeque não diz respeito ao fato de que o dízimo deva ser continuado, e sim o sacerdócio de Cristo sendo estabelecido, pois a própria escritura diz que, aquele episódio era apenas figura do sacerdócio eterno que havia de se manifestar e que mudando-se o sacerdócio necessariamente se faz mudança de lei.
    Não se vê no novo testamento nenhum dos apóstolos cobrando dízimos, fato que se repete constantemente entre uma boa parte de líderes das igrejas, o apóstolo Paulo foi o que mais escreveu cartas e não fez referência ao assunto.
    Dízimo em nenhum momento é dinheiro, e sim mantimento, dispêndio, alimento para os levitas que não tinham salário, pois suas tarefas eram exclusivamente no templo, se querem sustentar os dízimos em tempos atuais, então vamos dividir o mantimento com os irmãos menos necessitados já que não existe mais o sacerdote levita.
    O assunto é longo, mas uma coisa eu afirmo: Se o pagamento dos dízimos fosse uma obrigação somente das lideranças, certamente eles já tinham desde há muito tempo encontrado um embasamento bíblico para afirmar que o mesmo não deveria ser cobrado no vigor da nova aliança. Antigamente se pregava nas igrejas o livro de Malaquias 3:10 e ainda chamavam os não dizimistas de ladrão, o povo começou a ficar mais esclarecido e este ensinamento foi deixado de lado.
    Modéstia à parte, não sou miserável na obra, em forma de gratidão a Deus procuro contribuir com um valor equivalente ao que seria o dízimo da forma como é cobrado hoje, mas sem envelope de identificação, só fico triste pelo fato de ver irmãos contando testemunho de que estavam sem mantimento e pagaram o dízimo com o dinheiro da feira e não existir uma manifestação da liderança no sentido de pegar parte do dízimo recebido pela igreja e suprir a necessidade do irmão. Não quero que, a partir deste relato você venha a abandonar sua fé, mas que fique firme sempre constante na obra do Senhor na certeza de que Deus está ao teu lado, mesmo quando as coisas parecem não estar favorável.

Criado por João Paulo Thomaz de Aquino